segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Transgénicos... Sim ou Não?

Os avanços da engenharia genética associados ao conhecimento da nutrição humana, possibilitaram o surgimento de transgénicos (alimentos modificados geneticamente, possuindo assim um valor nutritivo adicional).

É o caso da manipulação de soja, com o objectivo de a enriquecer com isoflavonas, substâncias antioxidantes que combatem radicais livres, responsáveis por doenças como o cancro, além de diminuirem os níveis de colesterol no sangue.

Desta forma, é possivel aperfeiçoar a qualidade nutricional dos alimentos, bem como contribuir para a diminuição da fome em países subdesenvolvidos.

A manipulação genética das espécies, acarreta contudo algumas desvantagens, nomeadamente: a diminuição da biodiversidade, que aumenta a vulnerabilidade da espécie; são altamente alergénicos e possível transferência da resistência a antibióticos para bactérias presentes no intestino humano.
O nutricionista, como profissional de saúde, não deve ter em conta somente interesses comercias das empresas ou o alarmismo, por vezes infundado, das organizações ambientais.

Deverá, no entanto, avaliar de forma cuidadosa os riscos e benefícios destes produtos (transgénicos), as possíveis alternativas, e assim, conseguir posicionar-se de forma racional e esclarecida perante o tema!

Decisão acertada!!!

Muitas vezes, tal como na vida, as pessoas deparam-se com decisões a tomar ou problemas a solucionar... Assim sendo, veêm-se obrigadas a adoptar uma posição social, política ou económica em relação a determinado assunto.

O mesmo acontece com os Nutricionistas que, por vezes, são forçados a posicionar-se face a certos temas "incómodos" e a seguir determinado comportamento.


Por exemplo, numa situação em que ao incentivar o consumo de determinado alimento, por causa dos seus evidentes benefícios nutricionais, se esteja a por em causa a sobrevivência de uma espécie em vias de extinção, qual deverá ser a posição a adoptar? Que tipo de comunicação devera ser estabelecida pelo nutricionista acerca do tema ?


sábado, 13 de outubro de 2007

"Mix" publicitário

Hoje em dia, os anúncios optam por não se restringirem apenas a uma das correntes de pensamento, conciliando argumentos tanto estruturalistas como funcionalistas, enfatizando de forma distinta as características que pretendem salientar - corrente de mista.

A publicidade opta por fazer uma conciliação de ambas as correntes de pensamento de forma a promover o seu produto e assim aumentar a sua aceitação e consequente comercialização!!!


O seguintes anúncio televisivo que apresentamos, é disso um excelente exemplo:

domingo, 7 de outubro de 2007

Publicitando...

Por vezes, dependendo do objectivo comercial, do público alvo e das suas expectativas, o comunicador tem de seleccionar o tipo de argumentos e mensagem publicitária a transmitir ao consumidor.

Assim sendo, para além da comercialização dos produtos, a mensagem publicitária destina-se também a transmitir novos hábitos, alimentares e não só, bem como da adopção de um estilo de vida.

A publicidade pode utilizar argumentos de ordem funcionalista, ou seja, em que os benefícios nutricionais são a razão apontada para o aparecimento de determinados comportamentos alimentares. O aparecimento de regras e comportamentos surge através de relações de causa-efeito ou de custo-benefício.




Se pelo contrário, a mensagem apresentada integra a alimentação e o pensamento sobre alimentação com as características sociais e culturais das pessoas que consomem os alimentos,então baseiam-se em argumentos de ordem estruturalista. Assim sendo, hábitos culinários e preferências alimentares são modelados por razões culturais e são controlados socialmente.

Um bom exemplo disso, são as várias campanhas publicitárias que todos os dias invadem a nossa casa através da comunicação social...







terça-feira, 2 de outubro de 2007

Alimentação... uma forma de comunicação!

Existem inúmeras formas de comunicar sobre alimentação, sendo as mais comuns realizadas através da televisão, artigos científicos, os blogs, diversos tipos de revistas e ainda livros de receitas.

Então, porque se comunica tanto sobre alimentação?
A alimentação, para além de ter a função de suprir as nossas necessidades fisiológicas, também é um meio de:
  • Prevenção e tratamento de doenças
  • Demonstrar a natureza de relações pessoais e profissionais
  • Demarcar a nossa individualidade perante um grupo
  • Expressão de atitudes morais e sentimentos
  • Reforçar a auto-estima, recompensando ou punindo-se
  • Aliviar o stress
  • Exercer poder e demonstrar estatuto pessoal.

Todos falam acerca dos alimentos e dos seus efeitos, embora na realidade pouca da informação que obtemos se baseie em conhecimentos científicos.

No meio de tanta informação sobre nutrição é compreensível que as pessoas fiquem confusas e que nem sempre façam as melhores escolhas.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Nós somos o que comemos!


Tanto a nossa forma física como o nosso estado emocional são reflexo da alimentação que fazemos. É esta que, diariamente, nos vai construindo, inclusive no sentido estético.

Comer bem tem de significar ingerir bons alimentos, bem confeccionados e na quantidade certa.

Todos nós comemos não apenas por necessidade fisiológica, mas também pelo prazer que os alimentos nos transmitem, razões de ordem afectiva e social.

Apesar de todos reconhecermos a importância da alimentação para uma vida saudável, adoptarmos hábitos alimentares adequados nem sempre é fácil!

Como alunas de Nutrição, o nosso objectivo será auxiliar-vos na aquisição e implementação de hábitos alimentares mais saudáveis.