
Os avanços da engenharia genética associados ao conhecimento da nutrição humana, possibilitaram o surgimento de transgénicos (alimentos modificados geneticamente, possuindo assim um valor nutritivo adicional).
É o caso da manipulação de soja, com o objectivo de a enriquecer com isoflavonas, substâncias antioxidantes que combatem radicais livres, responsáveis por doenças como o cancro, além de diminuirem os níveis de colesterol no sangue.
Desta forma, é possivel aperfeiçoar a qualidade nutricional dos alimentos, bem como contribuir para a diminuição da fome em países subdesenvolvidos.
A manipulação genética das espécies, acarreta contudo algumas desvantagens, nomeadamente: a diminuição da biodiversidade, que aumenta a vulnerabilidade da espécie; são altamente alergénicos e possível transferência da resistência a antibióticos para bactérias presentes no intestino humano.
O nutricionista, como profissional de saúde, não deve ter em conta somente interesses comercias das empresas ou o alarmismo, por vezes infundado, das organizações ambientais.
Deverá, no entanto, avaliar de forma cuidadosa os riscos e benefícios destes produtos (transgénicos), as possíveis alternativas, e assim, conseguir posicionar-se de forma racional e esclarecida perante o tema!