terça-feira, 27 de novembro de 2007

Regras mais apertadas para a publicidade...


Algumas marcas de probióticos, podem ter dias contados! Isto caso não consigam provar cientificamente que podem, de facto, contribuir para uma melhoria do estado de saúde dos consumidores.
Figuras públicas ou médicos deixarão também de poder promover eventuais benefícios para a saúde destes produtos. As promessas de eventuais perdas de peso, dentro de um determinado prazo, devido ao consumo destes produtos, também deverão ser eliminadas dos rótulos bem como dos anúncios comerciais.


Estas são algumas das medidas previstas pela legislação comunitária, que serão postas em prática nos próximos anos, com o objectivo de regulamentar o mercado dos alimentos que alegam efeitos benéficos tanto para a dieta como para a saúde em geral.


O regulamento europeu aprovado em Dezembro de 2006 reconhece que "uma grande variedade de alegações actualmente utilizadas na rotulagem e na publicidade dos alimentos nalguns estados-membros dizem respeito a substâncias que não se provou serem benéficas ou para as quais não existe presentemente consenso científico suficiente".


Assim não bastará dizer somente, por exemplo, que o consumo de determinado produto previne o aparecimento de osteoporose, este facto terá de ser comprovado cientificamente, especialmente quando a publicidade é dirigida a crianças. Para além de se provar o benefício, é ainda necessário demonstrar que a substância benéfica em questão, é assimilável pelo organismo e existe em quantidades suficientes de modo a produzir o efeito desejado.


O objectivo desta legislação será, portanto, auxiliar o consumidor disponibilizando informações credíveis!

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